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domingo, 15 de maio de 2022

Próximos posts: Vamos falar de livros, cinema, multiverso e cultura!


Yo minna!!! Esse é um post relâmpago apenas para avisar de uma mudança no cronograma dos posts! Eu tinha feito antes um cronograma sem ordem exata de quais seriam os próximos posts, mas tive umas ideias diferentes aqui e resolvi mudar um pouco. 

Ah! Não tem uma ordem exata, mas além do programado no post Olha Elaaaa!!!! O blog está devolta! Agora tem mais esses e no caso planejo dar prioridade a eles por agora.

Vamos lá?

Aviso: Além dos da lista planejei 3 posts de resenha d os livros da Saga Segador, não tenho data definida, mas vou postar as resenhas de forma mais completa aqui (já fiz posts no instagram) e com uma atenção especial porque o terceiro está em pré-venda com kit especial, vou contar mais sobre no final do post  

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura: Vou postar uma resenha sem spoilers e talvez uma para quem já assistiu para falar mais sobre minha opinião e explicar alguns detalhes que podem ter passado despercebidos ou que podem ter confundido um pouco, então talvez separe em 3 posts ao todo. 

Entrevistando a autora Drak: Esse acho que nem preciso explicar XD 

Um esposo para o Sheik: Esse livro tem dado o que falar com grupos literários que tenho, então claro que quero trazer mais dele para vocês


Nos cinemas, cadeiras de simulação de movimento e demais recursos, valem a pena?:
Esse post é para falar um pouco sobre os diferentes recursos que temos nos cinemas, explicar rapidinho cada um e também comparar opções mais luxuosas com as mais econômicas.
 

Má atuação ou questão cultural?:  Esse post tive a ideia por conta do meu primo, eu até entendo que as produções americanas, brasileiras e britânicas são absurdas em questão de investimento nos seus atores e realmente tem um número maior de grandes obras e de atores renomados...Mas por vezes vejo ele reclamando e uma “má atuação porque ninguém faria X” sendo que em algo que para a cultura do local que fez o filme é algo natural, e é sobre esses pontos que eu queria falar, onde mora o exagero e onde é apenas uma estranheza por ser de outra cultura?

 


Bem minna, o post fica por aqui, mas antes de encerrar queria contar mais sobre o livro Segador para vocês. Até agora são três livros lançados, um deles ainda está em pré-venda, os livros são: 

Segador I: Você realmente é como as pessoas te enxergam?

 

Segador II: E se a vida revelar tudo o que você tentou esconder?

 

Segador III: E se você pudesse revolucionar o mundo, o que faria? 

Os livros de fantasia são baseados no folclore nacional e nos livros a autora faz fortes críticas contra a hipocrisia da nossa sociedade, ainda consegue manter o bom humor em cenas para lá de divertidas e não tem pudores na hora de mostrar seus personagens sendo boca sujas ou pervertidos, na verdade em nenhum momento você sente um pudor, uma limitação na escrita ou algo assim, Segador é um livro que destrói tabus, diverte, faz passar raiva, faz pensar sobre os próprios conceitos e ainda mergulha os leitores em um mundo que ao mesmo tempo é fantasioso com seus encantos e muito realista com seus podres.

Enfim! É uma leitura fascinante que na minha opinião devia entrar para a listinha de todo brasileiro e de muitos gringos também, recomendo fortemente! Para quem quiser as edições em e-book estão na Amazon e as físicas com e sem kit de pré-venda e os demais livros estão no site da Editora Serpentine

O post fica por aqui minna, até a próxima!


 

Beijos da Kira.




domingo, 15 de outubro de 2017

Entrevista com Henrique Medeiros


Yo minna, hoje trago essa entrevista e daqui a alguns dias sai a resenha de "O Purgatório Mental" assim já podem conhecer um pouco mais sobre o escritor Henrique Medeiros desde já. Conheci o escritor quando ele entrou em contato pelo Espaço para Escritores, http://www.dicasdakira.com.br/p/espaco-para-escritores.html ter esse espaço no blog é maravilhoso, me da a chance de conhecer mais escritores ao mesmo tempo que  eles podem divulgar melhor o trabalho que fazem!

E ainda hoje tem resenha! E é o livro Magos - Históriasde feiticeiros e mestres do oculto! Ele é o primeiro livro da lista que fiz no post Livros da Bienal  
    

Antes de começar, muito obrigada por ter aceitado essa entrevista, e seja bem-vindo ao Dicas da Kira!
Obrigado!Agradeço por ter me dado esta oportunidade e cedido seu espaço para esta entrevista :D

Para começar a entrevista vou fazer minha pergunta favorita, o que te inspirou para começar a escrever?
São duas coisas relacionadas:
Desde criança eu tenho uma mente muito fértil e hiperativa. Isso me fazia imaginar e criar histórias, inspirado nos desenhos, filmes e games que eu consumia na época. Eram tantas que um dia pensei “Preciso mostrar isso para as pessoas”. Bateu que na mesma época comecei a ler livros. Encontrei na literatura um meio ideal de narrar essas histórias.
Com o passar dos anos, encontrei também nessas histórias um meio de me expressar e expurgar as coisas dentro de mim. Por eu ser meio fechado para as pessoas, é contando uma história que tento expor um pouco o que se passar aqui dentro. O Purgatório Mental é um exemplo disso. Escrevi com 17 anos, bem na época que as minhas crises de ansiedade começaram. Todo o caos na mente do protagonista também era meu caos naquela época.

Tem outros livros em mente? Se sim, pode contar um pouco sobre eles?
Tenho muitos, é munição para o resto da vida! (risos) Estou escrevendo um, inclusive. É uma fantasia sobre um garoto e um gato falante, que viajam por um arquipélago mágico num guarda-chuva; o menino atrás dos pais, o gato atrás de um tesouro. E no meio de todas as desventuras deles, são perseguidos por um poderoso senhor das trevas que quer dominar o mundo. Espero conseguir terminar a primeira versão até o fim de outubro.
Também tenho outras histórias, de vários gêneros. Ficção científica, pós-apocalipse, fantasia, até romance policial. Mas essas precisarão uma maturidade literária grande pra conseguir escrever, devido à sua complexidade.

O que considera mais difícil para escrever um livro?
Essa é uma boa pergunta. Todo o processo de escrita é, no geral, difícil. Escrever a primeira versão da história, depois reescrever, editar, digramar... É um filho complicado para nascer.
Mas acho que o principal fator e que afeta tudo isso é a disciplina. Conseguir criar uma rotina de escrita, cumprir suas metas pessoais sem ter que encher linguiça só para batê-las. Pra quem tem ansiedade ou é um procastinador ferrenho, isso é um inferno.

Teve algum escritor que te inspirou quando começou a escrever?
Muitos. Citar um seria muito difícil. Mas acho que o Edgar Allan Poe foi um dos que mais me influenciaram desde sempre. Também teve o Ignácio de Loyola Brandão, daqui do Brasil. O surrealismo dele é incrível e convincente demais.

Por vezes um escritor acaba gostando bem mais de um personagem de seu livro que dos outros, tem algum personagem seu que você possa falar que é o seu favorito? Se sim, qual?
Dentro d’O Purgatório Mental foi Jevaho. A personalidade dele e o jeito como ele lida com as coisas me cativaram muito. Acho que se eu escrevesse essa história hoje, eu teria dado um foco muito maior nele.
Quanto às outras histórias, cada uma tem um personagem que é meu favorito. Mas elencar dentre eles o que mais gosto seria difícil. O jeito é colocar todosnuma única história para brigarem e o vencedor será o favorito supremo! (risos)


Tem ou planeja ter algum livro ou trecho de algum livro disponível gratuitamente pela internet (como Wattpad ou Amazon)?
Sim. Gosto de escrever contos e crônicas desde sempre, e agora estou tentando pô-las nas redes sociais para atingir mais pessoas com elas. Tenho uma página no Facebook onde comecei a postar crônicas, o nome dela é Rascunhos Inquietos. Também estou apanhando para conseguir colocar meus contos no Wattpad.


Se eu conseguisse cativar algum público, adoraria criar uma história gratuita onde eu mostraria um capítulo e dois possíveis caminhos para o próximo; as pessoas decidiriam o destino da história, e eu mostraria até onde iria esse louco desenrolar democrático.

Considera alguns gêneros mais complicados que escrever do que outros?
Não necessariamente. Isso depende bastante das habilidades do escritor e das suas experiências de vida. Para mim, hoje em dia, qualquer coisa é bem difícil, em especial se envolver muita ação ou um aprofundamento maior em um personagem. Você precisa escolher com cautela as palavras para conseguir transmitir tudo sem ser chato ou confuso. Mas ainda bem que é assim. Se fosse fácil, uma hora ficaria muitochato.

Já teve ou tem algum livro ou alguma idéia que deixou guardada e pensa em continuar um dia?
Muitas! Espero viver o bastante para poder botar elas no papel.

O Purgatório Mental teve a reação que esperava de seus leitores?
Sinceramente, eu estou surpreso! Por ser uma história estranha, eu esperava reações mornas ou negativas. Mas até agora recebi muitos elogios, e mesmo os que não gostaram me deram críticas bem construtivas. Isso me motiva bastante.

Tem alguma dica ou recomendação que gostaria de fazer para aqueles que desejam se tornar escritores?
Do pouco que sei, posso afirmar duas coisas: Não esperar por um dia perfeito para escrever, e sim praticar até ser capaz de escrever até no meio do Furacão Irma. Além disso, aproveitar a Internet como uma poderosa aliada dos tempos modernos.

A entrevista está acabando, mas antes, nos conte um pouco mais sobre o seu trabalho, pode ser planos para o futuro, um pouco sobre como tudo começou, o que preferir.
Comecei a escrever aos 10, com uma história sobre um lobisomem que criava um Império gigantesco. Parei por um tempo e voltei a escrever com uns 15 anos.

Posso afirmar que ter sido capaz de publicar uma história e fazê-la ser lida pelas pessoas, mesmo um público pequeno, me deixou bastante satisfeito. E faminto. Quero continuar escrevendo até gastar toda minha munição.

Meu maior sonho na escrita, por enquanto, é publicar um livro físico. Desses que você lança na livraria e fica numa mesinha dando autógrafos para algum gato pingado ou outro que compra. E, se eu for morar fora um dia, que eu possa levar essas histórias para o mundo!

E por fim, gostaria de deixar alguma mensagem para os leitores do blog?
Você que está lendo isso: Independente das lutas que você está travando todo dia, lembre-se sempre que um pequeno progresso ainda é um progresso. Mantenha-se motivado, pois todo esse inferno um dia irá passar. E mantenha-se hidratado, isso é importante.
No mas, continue acessando esse blog e mantenha-o vivo. A Kira é muito legal. E compre O Purgatório Mental na Amazon. Está 6 reais, o preço de uma coxinha e um refri, com a diferença que você alimentará sua alma!

That’sall, folks! õ/


O post fica por aqui minna-san! Espero que tenham gostado de aprender um pouco mais sobre o escritor Henrique Medeiros, assim que sair a resenha do livro dele vou avisar nas redes sociais ok? Desde a bienal os assuntos literários estão bem em alta aqui no blog, espero que estejam gostando, quero trazer cada vez mais livros e autores aqui!

E não se esqueçam que ainda tem mais um post hoje! A resenha de Magos - Histórias de feiticeiros e mestres do oculto ! Falta bem pouco para liberar a resenha!


Beijos da Kira.


domingo, 10 de setembro de 2017

Entrevista com Sinéia Rangel: Especial 5 dias com Rafani ♥


Yo minna!!! Como prometido, hoje é o primeiro de 5 dias muito especiais, e o post surpresa que falei é para comemorar a pré-venda de Rafani, um livro simplesmente maravilhoso (eu li e logo vou postar a resenha XD) E para começar, uma entrevista super especial, a segunda que faço com a autora, a primeira foi no post Entrevista com Sinéia Rangel. 

Novamente a Sinéia foi super gentil em responder as perguntas da entrevista, já tinha tudo aqui salvo e por isso consegui postar mesmo estando enrolada hoje (vou tentar postar amanhã o da bienal) estava super ansiosa para colocar essa entrevista aqui para vocês rsrsrs Então...Vamos ao post?

Para comprar ainda na pré-venda é só ir no site da Editora Coerência e procurar por Rafani - Sinéia Rangel. <- ou clicar aqui para ir direto para a página.


Rafani tem cenas fortes e trata de um assunto muito delicado, ao mesmo
tempo os personagens cativantes trazem vários momentos muito divertidos. Como foi criar esse equilíbrio?
Não conseguiria contar essa história sem o Sam, ele é um personagem que quebra totalmente com a dureza narrativa e as temáticas abordadas pediam uma dose de leveza para suavizá-las.

O que te motivou a escrever Rafani e o que achou mais difícil na hora de escrever esse livro?
Rafani surgiu do desejo de deixar o “faz de conta” para trás. Infelizmente, abuso sexual é algo recorrente na nossa sociedade e marca a vida de milhares de crianças e adolescentes todos os dias, fui uma delas e cansei de fingir que esqueci. Com toda certeza, as cenas de pedofilia foram as mais difíceis, sofri com as personagens, queria abraçá-las e, principalmente, queria que fosse apenas ficção, o mais difícil é saber que por mais cruel que seja, milhares de crianças e adolescentes vivem essa realidade.

Planeja escrever mais livros focando em outros personagens?
No momento não, se um dia eles quiserem me contar as suas histórias, escreveria com todo prazer.

E sem ligação com Rafani, Café com Amor ou Paixão Sustenida, tem algum livro em mente?
Sim, muitos, estou fazendo uma listinha de chamada mental para os personagens, porque todos falando ao mesmo tempo fica difícil definir uma ordem de prioridades.

Em Rafani vemos problemas nada superficiais, o amor não é perfeito, não nos apaixonamos e magicamente tudo se encaixa, todos cometemos erros e queremos superá-los e além disso todos temos nossas vidas e batalhas. No seu livro não temos uma comédia romântica de filme da tarde, é um romance que mostra aprendizado, enfrenta tabus e traz superação, acha que depois de ler Rafani as pessoas podem passar a ter uma nova visão do gênero romance?
Não tinha parado para pensar assim, mas acho que sim. Gosto de pensar que é possível que um romance de entretenimento provoque reflexões e faça o leitor reavaliar a sua vida ou “preconceitos”, um livro nunca é só um livro, e sempre vai trazer aprendizados.

Quando escreveu Paixão Sustenida já tinha Rafani ou algum elemento do livro em mente?
Só o Sam, todo o enredo e outros personagens vieram depois.

Rafani é um livro sem filtros, nele você mostra abertamente assuntos que as pessoas tendem a ignorar que existem e mostra uma visão mais realista, acredita que assim pode "abrir os olhos" de seus leitores?
É a minha esperança. Quero muito acreditar que Rafani possa contribuir, minimamente, como um alertar para os leitores e como uma mensagem para
as vítimas de abuso sexual. Rafani é um grito desperado: “Ei, você não é culpada!”

Tem alguma mensagem que queira deixar para os leitores? Pode ser sobre o livro, sobre outros trabalhos seus ou qualquer assunto que queira
Obrigada, de todo o meu coração, por vocês abraçarem as minhas loucuras, por permitirem que essas personagens ganhem vida e continuem contando suas histórias por aí.

Essa foto super fofa achei no instagram @janelasesonhos



Beijos da Kira.


terça-feira, 27 de junho de 2017

Entrevista com Sinéia Rangel.


Yo minna!!! Hoje tem entrevista aqui no blog! Vocês sabem que AMO entrevistas não é? Agora que com a queridíssima Sinéia Rangel! Já fiz resenha de um dos livros dela e logo tem mais, quem quiser espiar a resenha é só ir no post Resenha: Paixão Sustenida: A Primeira Vez - Sinéia Rangel  e conferir!

Fiquei muito feliz com essa entrevista e espero que vocês possam aproveitar essa oportunidade de conhecer melhor  essa escritora maravilhosa! Vamos ao post?

Links:


                             


1 - Para iniciar a entrevista tem uma pergunta que gosto muito de fazer para os escritores, como descobriu sua vocação para escrever?

Não sei como responder, haha. Eu sempre fui muito tímida e sou uma pessoa mais introspectiva, então escrever sempre foi uma válvula de escape, era onde eu conseguia me expressar melhor, falar sobre os meus sentimentos, sem me sentir exposta.

2 - Você pensa na possibilidade do seu livro ter um filme, uma serie ou uma animação?

No momento não, mas sou completamente adepta a mudanças e experiências novas.

3 - Qual foi sua maior inspiração quando criou o João Pedro (Paixão Sustenida)?

JP é meu xodó, amo demais, ele é a síntese de tudo o que amo. A música foi um ponto determinante na estruturação da sua personalidade e a partir desse ponto fui amarrando outras características.

4 - Planeja criar contos ou um livro especial falando sobre os demais personagens de Paixão Sustenida e o que aconteceu com eles fora as cenas com o JP e a Hannah?

Vai haver sim um conto com um dos personagens de Paixão Sustenida, mas será independente da trilogia.

5 - Teve algum escritor que te inspirou para escrever seus próprios contos?

Não, acho que escrever é algo muito pessoal.

6 - Qual foi a maior dificuldade que encontrou ai escrever seu primeiro livro?

Eu sou muito imaginativa, penso o tempo todo e no processo de escrita isso é algo fabuloso, acho que até hoje o mais difícil pra mim é o final de cada história, minha maior dificuldade em escrever é me despedir dos personagens.

7 - Por vezes um escritor acaba gostando bem mais de um personagem ou de alguns personagens, tem algum em especial que você tem um carinho maior ao pensar nele? Se sim, qual?

Eu amo todos, cada um de um jeito, mas o JP é meu amor maior.

8 - Tem ou planeja ter algum livro ou trecho de algum livro disponível gratuitamente pela internet (como Wattpad ou Amazon)?

Eu sempre publico no Wattpad, então tem sempre alguma história por lá.


9 - Já tem algum novo livro em mente, se sim, pode nos contar um pouco sobre ou nos dar um gostinho do que podemos esperar?

Tirando o que estou escrevendo, tenho outros livros em mente. É meio difícil falar sobre eles, porque são histórias diferentes e que vou dando corpo enquanto escrevo, mas terá livros dentro do Young e New adult.

10 - Teve algum livro ou alguma ideia que deixou guardada e pensa em continuar um dia?

Não, se tenho a ideia não consigo deixar de lado, tenho uma necessidade de escrevê-la.

11 - Acredita que um escritor consegue escrever gêneros completamente distintos dos que já fez? Um escritor de drama pode escrever comédia e um escritor de livros infantis se daria bem escrevendo livros de terror?

Acredito que sim.

12 - Quando postei a resenha de Paixão Sustenida uma de minhas leitoras comparou com 50 Tons de Cinza, para ser sincera eu adorei ler Paixão Sustenida e não gostei nem da sinopse de 50 Tons de cinza, imagino que por ambos virem com cenas quentes acabe tendo essa comparação com certa freqüência. Você se incomoda quando lê ou escuta alguém fazendo alguma comparação do tipo?

Eu vi esse comentário quando você postou a resenha e como não li 50 tons fui correndo perguntar para uma amiga, porque pelo que eu conhecia da história, não conseguia encontrar semelhanças, na verdade ela também não encontrou, kkkk... Mas falando por mim mesma, às vezes a gente faz associações entre livros e filmes que não significa necessariamente que eles têm algo em comum. Algumas leitoras e blogueiras comentaram que o JP poderia ser um Maddox e pra mim isso foi muito positivo, porque ver o meu personagem sendo comparado com um dos personagens mais amados do gênero New Adult, é maravilhoso.

13 - A entrevista está chegando ao fim, mas antes, nos conte um pouco sobre você, tem algum hobby ou algum lugar que considera especial? De que musica gosta? Pode nos contar o que quiser!

EU gosto do aconchego do meu quarto, de música, assistir seriados e livros, são as coisas que mais gosto de fazer. Curto bastante rock, quem leu Paixão Sustenida viu que tem muita música e eu diria que a play dos capítulos do JP é a play da minha vida, haha.

14 - E para fechar com chave de ouro, deseja deixar alguma mensagem para meus leitores? Pode falar sobre os livros, deixar uma mensagem para quem leu, ou até mesmo dar algum aviso que queira.

Obrigada pelo convite para a entrevista. Quero convidar você que ainda não conhece as minhas histórias para embarcar na minha loucura, são histórias para rir, chorar, amar e odiar, porque o importante é se emocionar.

O post fica por aqui minna-san!Espero que tenham se divertido, se tiverem outras perguntas me avisem, quem sabe não rola uma segunda entrevista aqui? E Sinéia Rangel, muito obrigada por participar dessa entrevista! Você é muito bem vinda ao Dicas da Kira



Beijos da Kira.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Entrevista com Yangsze Choo ♥


Yo minna!!! Hoje eu trago para vocês a entrevista tão esperada! Ontem publiquei em inglês, uma vez que foi assim que entrevistei a Yangsze Choo, e hoje trago a entrevista completamente traduzida e adaptada para vocês, para quem prefere ver a original, é só ir no post: Interview with Yangsze Choo(English version)

E agora, sem maior demora e com todo o meu carinho, a entrevista com Yangsze Choo, a escritora do livro A Noiva Fantasma, publicado no Brasil pela queridíssima editora DarkSide!

Atualização: O livro A Noiva Fantasma vai virar série na Netflix! Fim um post contando tudooooo: A Noiva Fantasma (The Ghost Bride) vai ganhar série na Netflix!

 
  
1. Para começar tenho uma pergunta que adoro fazer aos escritores que entrevisto, como descobriu que queria seguir carreira de escritora?

Bem! Eu sempre gostei de escrever, costumava escrever pequenas histórias no meu tempo livre. Na maioria das vezes por diversão, embora algumas vezes meus amigos e familiares também liam e comentavam. Eu não imaginava que poderia escrever um livro inteiro... Mas continuei escrevendo mesmo assim! E com o apoio dos meus amigos, levei este livro para um agente literário; a maravilhosa Jenny Bent. Ela foi a única que apoiou o meu livro (E o próximo. Mais notícias sobre isso mais tarde!) Estou muito grata pelo que a Jenny fez por mim e gostaria de dizer a quem está escrevendo, continue escrevendo, pois você nunca sabe o que vai acontecer :)

2. Como foi a experiência de recriar a vida em 1890 para o seu livro? E qual foi o ponto mais difícil sobre recriar o passado?

Malacca é uma cidade velha e interessante que é rica em história. Meu tio costumava morar lá e eu ia visitá-lo de vez em quando e subia para ver as ruínas do forte português, bem como a Igreja de São Paulo. Você pode ver os nomes de holandeses há muito desaparecidos, ainda escritos sob pedras, e eu sempre me perguntava o que devia ter sido viver naquele tempo. O que eles pensavam? Como eles se sentiam? Havia um número de relatos de viajantes que eu achei muito útil, mais notavelmente as cartas de Isabella Bird sobre sua visita à Malásia na década de 1880, e eu também fui ao Museu Peranakan em Cingapura, que tem muitos itens dessa época. A parte mais difícil de recriá-lo era de alguma forma descobrir o quão longe as pessoas tinham que andar para chegar de um ponto a outro, mas felizmente, o Google Maps me deu algumas distâncias aproximadas, e o resto eu percebi voltando para uma viagem de pesquisa Antes que o livro fosse publicado!

3. Você pensa na possibilidade do seu livro ter um filme, uma serie ou até mesmo uma animação?

Eu sou uma grande fã de Hayao Miyazaki, um sonho seria se o livro se tornasse um filme de animação. Isso seria algo maravilhoso.

4. Li que inicialmente o livro não iria se chamar “A Noiva Fantasma” é verdade? Teve algum ponto onde fez uma grande mudança se comparada com a ideia que você teve primeiramente?

Sim, eu tinha chamado de "Contos de uma noiva fantasma Malayan", pensando que seria algo como o As Mil e uma Noites, com aventuras que levam a mais aventuras, e muitos acontecimentos fantasmagóricos no mundo dos mortos. Em seguida, verificou-se que o livro ia ser muito longo, então eu tive que cortar algumas das histórias laterais. E então, quando foi publicado, meu editor e agente ambos sugeriram "The Ghost Bride" (A Noiva Fantasma) como uma forma abreviada.

5. Você tem planos para livros futuros?

Todo o mundo de A Noiva Fantasma era tão cheio de vida que eu realmente gostei de escrever sobre os personagens. Na verdade, quando eu estava escrevendo, pensei nisso quase como uma série de jornal, com mais e mais aventuras acontecendo. infelizmente fiquei sem espaço neste livro, mas há mais a ser dito sobre Li Lan e este mundo de fantasmas e demônios, e eu certamente estaria aberta a escrever uma continuação.


6. Seu livro ficou entre os melhores do ano, foi descrito pelos que leram como um livro que apresenta uma delicadeza belíssima e apaixonante. Já imaginava esse tipo de recepção do público quando escreveu?

É muita gentileza da sua parte! Não, eu nunca imaginei que iria receber esse tipo de recepção - na verdade, quando eu estava enviando-o para agentes, eu realmente me perguntei "quem vai querer ler sobre uma obscura prática cultural no meu pequeno país asiático?" Sou muito grata que as pessoas gostaram, e eu particularmente aprecio meus leitores brasileiros, e a Darkside, que publicou uma edição tão bonita!

7. Em que momento você teve a ideia de escrever A Noiva Fantasma e qual foi sua maior inspiração para o livro?

Tropecei com uma referência aos casamentos fantasmas em um velho jornal - no início eu me perguntava o que eles estavam falando e então eu percebi que era o casamento chinês dos mortos, que eu tinha ouvido falar antes. Eu estava tão intrigada que eu tinha que escrever sobre isso.

8. Qual foi sua maior inspiração quando criou a Li Lan?

Li Lan foi uma surpresa para mim - uma personagem que simplesmente apareceu, sua voz soou na minha cabeça quando eu estava pensando sobre o que significava ser casada com um fantasma. Até aquela altura estava trabalhando num romance policial sobre um elefante (e escrito pelo ponto de vista dele.) Mas eu tinha uma imagem na minha cabeça de uma lâmpada de óleo no crepúsculo, e uma menina conversando com seu pai sobre Um casamento fantasma. Sentei-me e escrevi o primeiro capítulo de A Noiva Fantasma muito bem como aparece no livro.

9. Soube que pesquisou bastante antes de escrever o livro, pensa em dar continuidade ao tema em algum livro futuro?

Eu sempre pensei que a ideia chinesa da terra dos mortos era tão estranha, assustadora, mas atraente, seria ótimo escrever mais histórias ambientadas neste universo estranho.

10. Para aqueles que ainda não conhecem, pode explicar melhor o que é uma noiva fantasma?

Um casamento fantasma ocorre nos costumes chineses, quando os mortos são casados, na maioria das vezes, os mortos são casados uns com os outros - por exemplo, você pode ter uma cerimônia de casamento oficial para dois amantes (como Romeu e Julieta), que já haviam morrido. Ou alguém da família pode ter um sonho com um parente que pede para casar. Mais raramente, os vivos são casados com os mortos. Geralmente isto é devido a alguma relação pré-existente e se uma pessoa morria e seu parceiro aflito queria estar unido mesmo depois da morte. Mas às vezes no passado, uma menina viva era casada com um homem morto, para que ele pudesse ter uma "família" para cuidar de seu túmulo . Ouvi dizer que mesmo hoje em dia na China continental, com a escassez de mulheres, os corpos das mulheres jovens são às vezes revendidos no mercado negro para fornecer "noivas" após a morte. É um costume fascinante e trágico.

11. Para finalizar a entrevista, tem algo a mais que queira falar para os meus leitores? Pode ser sobre você, sobre sua carreira de escritora ou sobre A Noiva Fantasma, caso desejar, pode falar sobre os três, sinta-se livre para deixar essa mensagem aqui no blog.

Meu segundo livro, The Night Tiger, está quase pronto, embora eu tenha que fazer algumas edições com o meu editor primeiro. Se passa na Malásia colonial, 1931, e é sobre um garoto de onze anos de uma casa chinesa que suspeita que seu mestre é um tigre devorador de homens. Há muitos contos de homem-tigre e bestas que se transformam em homens na Malásia (eu me pergunto se você tem as mesmas histórias no Brasil?) E se você olhar com cuidado, você pode encontrar Li Lan nele. Estou animado com isso e espero que eu tenha mais notícias para compartilhar com você em breve!


A Yangzse Choo foi muito gentil em responder as minhas perguntas e me diverti muito com essa entrevista, é incrível ter a chance de conhecer melhor uma escritora que já é tão querida pelos fãs brasileiros.

Quando ouvi falar sobre o livro “A noiva Fantasma” fui logo pesquisar e li muito sobre o livro e sobre a escritora, encontrei algumas entrevistas bem interessantes (uma dela em português e as demais em inglês) e então passei a admirar o trabalho dela e tive a ideia da entrevista, admito que pensei “ela já tem muitos fãs aqui no Brasil tem vários blogs e canais falando do livro dela, e lá fora também, ela não deve ter tempo para responder minha mensagem” mas como queria muito eu decidi enviar mesmo assim, fiquei realmente surpresa quando ela aceitou!


Espero que tenham gostado desse post tanto quanto eu gostei minna-san, é muito gostoso trazer aqui para vocês uma posts tão especiais!



Beijos da Kira.

Versão em Inglês do livro


quinta-feira, 11 de maio de 2017

Interview with Yangsze Choo (English version)


Atenção: Essa é uma versão para quem quer ver em inglês a minha entrevista com a escritora Yangsze Choo, para ler a versão traduzida, é só ir em: Entrevista com Yangzse Choo 

Yo minna! (Hi guys) This is the version of the interview in English, exactly how it was made, I already have the translated version for Brazilian readers as well, I was very happy with this interview! Thank you for visiting my blog.♥

1. To begin with, I have a question that I love to ask the writers I interview, how did you find out that you wanted to pursue a writing career?

I’ve always enjoyed writing, and used to write short stories in my spare time. They were mostly for my own amusement, though sometimes my family and friends would read them and give comments. I never imagined that I could write a whole book... But I kept writing, and with the encouragement of friends, submitted this book to find a literary agent - the wonderful Jenny Bent. She’s the one who sold my book (and my upcoming second one - more news on that later!) and I’m very grateful to her. I’d like to encourage anyone who is writing a book to keep writing - you never know what will happen :)

2. How was the experience of re-creating life in 1893 for your book? And what was the hardest point about re-creating the past?

Malacca is an interesting old town that’s rich in history. My uncle used to live there and we would visit him from time to time, and climb up to see the ruins of the Portuguese fort, as well as St. Paul’s Church. You can see the names of long-departed Dutchmen still written on stone tablets, and I always used to wonder what it must have been like to live at that time. What did they think about? How did they feel? There were a number of traveler’s accounts that I found very helpful, most notably Isabella Bird’s letters about her visit to Malaya in the 1880s, and I also went to the Peranakan Museum in Singapore, which has many items from that era. The hardest part of recreating it was in some ways figuring out how far people had to walk to get from one point to another, but thankfully, Google Maps gave me some approximate distances, and the rest I figured out by going back for a research trip before the book was published!

3. Do you think about the possibility of your book having a movie, a series or even an animation?

I’m a huge Hayao Miyazaki fan, and my secret dream would be to have it made into an animated movie. That would be absolutely wonderful.

4. I read that initially the book was not going to be called "The Ghost Bride" beyond the name, did it have any point where it had a big change compared to the idea you had first?

Yes, I had called it “Tales of a Malayan Ghost Bride”, thinking that it would be something like the Arabian Nights, with adventures leading to more adventures, and many ghostly happenings in the world of the dead. Then it turned out that book was going to be too long, so I had to cut some of the side stories. And then, when it was published, my editor and agent both suggested “The Ghost Bride” as a shortened form.

5. Do you have plans for future books?

The whole world of The Ghost Bride was so colourful that I really enjoyed writing about the characters. In fact, when I was writing it, I thought of it almost like a newspaper serial, with more and more adventures happening. Unfortunately I ran out of room in this book, but there’s more to be told about Li Lan and this world of ghosts and demons, and I’d certainly be open to writing a sequel.

The Ghost Bride, brazilian version

6. Your book stayed among the best of the year, was described by those who read as a book that presents a delicate, and passionate, beauty.Did you ever imagine this kind of public reception when you wrote?

That’s very kind of you! No, I never imagined that it would get this kind of reception - in fact, when I was sending it out to agents, I actually wondered “who is going to want to read about an obscure cultural practice in my small SE Asian country??” I’m very grateful that people have enjoyed it, and I particularly appreciate my Brazilian readers, and Darkside, who published such a beautiful edition!

7. At what time did you get the idea of ​​writing The Ghost Bride and what was your inspiration for the book?

I stumbled upon a reference to ghost marriages in an old newspaper - at first I wondered what they were talking about, and then I realized it was the Chinese marriage of the dead, that I’d heard about before. I was so intrigued that I had to write about it.

8. What was your biggest inspiration when to create Li Lan?

Li Lan was a bit of a surprise to me - a character who just appeared, her voice sounded in my head when I was thinking about what it meant to be married to a ghost. Up to that point I’d been working on a detective novel about an elephant (and writing from an elephant’s point of view!) but I had a picture in my head of an oil lamp at dusk, and a girl talking to her father about a ghost marriage. I sat down and wrote out the first chapter of The Ghost Bride pretty much as it appears in the book.

9. I knew that you did a lot of research before writing the book, do you intend to continue the subject in some future book?

I’ve always thought that the Chinese idea of the land of the dead was so strange, frightening, yet compelling, It would be great to write more stories set in this odd universe.

10. For those who do not know yet, can you explain better what a ghost bride is?

A ghost marriage occurs in Chinese customs when the dead are married. Most often, the dead are married to one another - for example, you might have an official marriage ceremony for two lovers (like Romeo and Juliet) who had already died. Or someone in the family might have a dream about a departed relative, who asks to get married. More rarely, the living are married to the dead. Usually this is because of some pre-existing relationship, e.g.  if one person died and their grief-stricken partner wanted to be united even after death, but sometimes in the past, a living girl would be married to a dead man, so that he could have a “family” to take care of his grave. I hear that even nowadays in mainland China, with the shortage of women, that young women’s bodies are sometimes resold on the black market to provide “brides” after death. It’s a fascinating and rather tragic custom.

11. To finalize the interview, is there anything else you would like to tell my readers? It may be about you, about your writing career or about The Ghost Bride, if you wish, you can talk about all three, feel free to leave this message here on the blog.

My second book, THE NIGHT TIGER, is almost done, though I have to do some edits with my publisher first. It’s set in colonial Malaya, 1931, and is about an eleven year old Chinese houseboy who suspects that his master is a man-eating tiger. There are many tales of were-tigers and beasts who turn into men in Malaysia (I wonder if you have the same stories in Brazil?) and if you look carefully, you may find Li Lan in it. I’m excited about it, and hope that I’ll have some more news to share with you soon!
  

Yangzse Choo was very kind to answer my questions and I had a lot of fun with this interview, Its amazing to have the chance to know a writter who is already so beloved by Brazilian fans.

When I heard about the book "The Ghost Bride" I went to research and read a lot about the book and the writer, I found some very interesting interviews (one of them in Portuguese and the others in English) and then I admired her work and I had the idea of the interview, I admit that I thought "she already has many fans here in Brazil has several blogs and channels talking about her book, and out there too, she should not have time to answer my message" but as I wanted so much I decided to send, I was really surprised when she accepted!

I hope you enjoyed this post as much as I liked minna-san, it's so good to bring you some special posts here! ♥


                                                                                                                           Beijos da Kira. (Kisses from Kira)



quarta-feira, 10 de maio de 2017

Eu voltei! E com muitas novidades! ♥


Yoooooooooooooo mina-saaaaaaaaaaannnnnnn!!! Que saudade de vir aqui postar! Tive alguns problemas em off e ao mesmo tempo também tiveram acontecimentos bons, mas que me deixaram sem tempo, mas agora sim eu posso vir aqui postar com maior frequência, prometo compensar o tempo perdido!

Tenho tantas novidades que nem sei por onde começar! Tem as entrevistas que estão por vir (ao final do post já vou revelar a próxima) Vídeos com doces japoneses! Dicas para aprender idiomas! Resenhas de livros, de produtos, tutoriais e muuuuuuuiiiitoooo mais!

Também tem os sorteios que estão chegando, tem sorteio de produtos de beleza,  sorteio otaku, sorteio literário...É tanta coisa que se eu for listar o post vai ficar gigante, mas desde já tenho uma enorme felicidade para compartilhar com vocês!

Essa noite por volta das 2 horas recebi a resposta da escritora Yangsze Choo para a minha entrevista! Ela respondeu as minhas perguntas no que virou uma entrevista tão deliciosa de ler que até agora estou comemorando! Amanhã mesmo estará disponível aqui no blog a entrevista completa traduzida para português e com o link para ela em inglês!  Gente ela foi tão atenciosa com as perguntas que nem sei explicar, é uma honra ter uma escritora tão talentosa em uma entrevista aqui no meu blog!


O post fica por aqui Minna! Estou muito animada com a novidades! Espero que gostem do novo cenário do canal ( os vídeos logo vão sair) e dos posts novos que vou trazer para vocês, escrevo aqui com todo o carinho e foi muito difícil ficar tanto tempo afastada de vocês, muito obrigada por tudo! Cada comentário aqui no blog, nas redes sociais, os e-mails, todos são recebidos com muito carinho e tem toda a minha atenção. ♥



Beijos da Kira.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Entrevista com a escritora E.Samuel


Yo Minna!!! Lembram da entrevista que prometi? Então aqui está, a entrevista de hoje do Espaço para Escritores é com E. Samuel, a escritora de Em Busca do Amuleto de Aloni e O Resgate de Althea. Para saber mais sobre a E.Samuel, clique aqui.

Antes de começar a entrevista, vou deixar aqui os links para conhecer melhor o trabalho dela ok?






Livros:


Entrevista:

Quando descobriu seu amor pela leitura?
Comecei a gostar mesmo de ler quando tinha uns oito ou nove anos de idade, depois de ler um livro que meu irmão largou jogado pela casa. Me lembro até hoje do título, pois li uma centena de vezes: O Mistério do Cinco Estrelas, do Marcos Rey, que foi, por muitos anos, meu autor favorito! Li e, assim que terminei, comecei a ler de novo e de novo, até que meus pais perceberam que eu tinha mesmo gostado e começaram a me comprar livros. Daí pra frente, nunca parei e até hoje adoro ler!

Se pudesse enviar uma carta para você mesma no passado e nela escrever conselhos literários,  o que diria?
Ah, que pergunta ótima! Eu adoraria poder voltar no tempo! Os conselhos que eu me daria seriam muito simples: leia mais ainda do que você já lê, não pare de escrever e não escreva apenas para pensar. Acredite que essa pode ser uma profissão e batalhe por ela desde cedo. Aliás, esse meu conselho serve pra todo mundo que está por aí querendo ser escritor e que sempre me pede dicas! ;-)

Teve algum escritor que te inspirou para escrever seus próprios contos?
Tem muita gente que me inspirou e me inspira até hoje! Acho que muito do meu estilo de escrever vem dos autores que eu lia quando era criança: Marcos Rey, Georges Simenon, J. M. Simmel, João Carlos Marinho, entre outros; misturado um pouco com algumas influências atuais, como J. K. Rowling e Rick Riordan, entre outros. Tenho um gosto muito eclético para leitura e não tenho um autor específico que me inspire, acho que, dependendo do estilo que estou escrevendo, procuro ler pessoas que são boas e possam me servir de inspiração.

Se pudesse escolher qualquer lugar do mundo para poder relaxar e escrever um novo livro, que lugar iria considerar o ambiente mais agradável para se inspirar e escrever o quanto quisesse?
Não tenho muito essa coisa de escrever num lugar inspirador, não! Eu gosto de escrever no meu canto, na minha casa. Tenho um lugar designado, que deveria ser meu escritório, mas não uso. Prefiro sentar na cozinha e escrever ali mesmo. Na verdade, lugares e pessoas me distraem, portanto acho que quanto mais conhecido e mais silencioso, pra mim, melhor!


Já aconteceu de estar andando em algum lugar público e encontrar uma pessoa que estava lendo seu livro? Se sim, qual foi sua reação?
Nunca aconteceu comigo, até porque, moro nos EUA e muitos dos meus leitores estão no Brasil, mas de vez em quando recebo fotos e mensagens de voz dos meus leitores, dizendo que estão adorando a leitura e isso é um ótimo presente! Uma sensação maravilhosa! Agora, acho que se eu encontrasse alguém na rua, assim como você citou, lendo meu livro, ia ficar muito feliz, mas sem saber o que fazer! J Ia ter vontade de falar com a pessoa, mas ia ficar com vergonha!

O que considera mais difícil para escrever um livro?
Normalmente, começar. A gente acaba procrastinando, fazendo mil outras coisas, até tomar coragem de sentar e começar realmente a escrever. Mas, em geral, acho que escrever não é a parte mais difícil. O que vem depois é que é complicado! J

Tem ou planeja ter algum livro ou trecho de algum livro disponível gratuitamente pela internet (como Wattpad ou Amazon em e-book)?
De vez em quando eu faço promoções e coloco meus livros gratuitos na Amazon por alguns dias (fiquem de olho!), fora isso, penso em colocar trechos no Wattpad, mas ainda não me convenci de que é uma boa!

Já tem algum novo livro em mente, se sim, pode nos contar um pouco sobre ou nos dar uma dica do que podemos esperar?
Bom, tenho alguns títulos inéditos, que pretendo publicar em breve (ainda não sei quando, mas espero tomar coragem em breve! J ):

- Uma Janela na Praia - Uma história contada de forma irreverente e engraçada, por Carolina, a protagonista, que fala sobre os conflitos e desventuras amorosas de uma adolescente. Um romance para jovens adultos que é muito divertido e em sintonia com o que acontece na vida real.
- Para Sempre em Seu Olhar, que acho que é o meu melhor livro, também um romance, é uma história tocante e inesperada de um amor que desafia o destino e faz o leitor sentir e se emocionar junto com a protagonista.
- As Aventuras de Tuto Pituto, que é uma série de historinhas para criança, baseadas nas artes de um menininho danado.
Atualmente, estou escrevendo o terceiro livro da série As Quatro Portas do Tesouro, que se chama O Segredo de Lúcio e que espero lançar no final desse ano. Nessa história, os nossos amigos viverão mais uma aventura, mas dessa vez outras pessoas estarão envolvidas e podemos esperar muita confusão e diversão.
Fiquem de olho no meu site: www.asquatroportasdotesouro.com para saberem novidades sobre esses títulos!

Tem algum livro ou alguma ideia de livro que deixou guardado e pensa em continuar um dia?
Tenho várias! J Anoto tudo num caderno e, quando preciso de inspiração, ou estou procurando alguma coisa para escrever, dou uma olhadinha lá! Espero conseguir transformar todas essas ideias em livros algum dia! J


Que conselho você daria para novos escritores para ajuda-los com o primeiro livro?
Eu acho que cada um deve achar seu próprio caminho, pois o que funciona para mim, pode não funcionar para outra pessoa, mas, de maneira geral, os conselhos que posso dar (e são sempre os mesmos) são: em primeiro lugar, leia muito, pois na minha opinião não há como ser um bom escritor sem ler. Em segundo lugar: escreva. Parece óbvio, mas muita gente não faz. Muita gente fica preocupada com a capa, com o nome dos personagens, se o personagem pode ser assim ou assado, se o capítulo tem que tem x ou y páginas, e não escreve. Outra coisa: não espere que logo de cara seu trabalho vá sair ótimo, pois não vai. É preciso muitos erros pra se conseguir um acerto e, mesmo assim, estamos todos sempre aprendendo, portanto, persista e não desista! J

Acredita que um escritor conseguiria ‘caminhar’ pela direção oposta ao de costume e escrever gêneros completamente distintos dos que já fez? Um escritor de drama pode escrever comédia e um escritor de livros infantis se daria bem escrevendo livros de terror?
Acho que depende. Alguns podem fazer isso, outros não. Simples assim. Tem gente que consegue se desdobrar e escrever vários gêneros diferentes, outros preferem se restringir a um único estilo. Eu acho que todo mundo é livre para tentar, experimentar e, quem sabe, se redescobrir em algo novo, portanto, acho muito válida a ideia. Eu mesma não me considero uma escritora de um único gênero. Escrevo o que me der na telha, e estou sempre aberta a descobrir novos caminhos. 

Por fim, gostaria de deixar uma mensagem para os leitores do blog?

Gostaria, primeiramente, de agradecer a oportunidade de estar aqui com vocês e também a cada um que leu essa reportagem e chegou até o finalzinho: muito obrigada! Gostaria, também, de convidar a todos para conhecerem o meu trabalho, visitarem o meu site: www.asquatroportasdotesouro.com e me mandarem um alô lá no Facebook! Convido também a todos para adicionarem os meus livros no Skoob e me seguirem no Instagram! Um grande abraço para todos e boas leituras! J

O post fica por aqui minna-san, espero que tenham gostado, planejo trabalhar mais com a E.Samuel, que agora é parceira aqui do blog e prometo trazer as novidades sobre os livros dela sempre que souber ok?


                                                                                                                                                          Beijos da Kira.